TIMOR PDOT
INTRO
O Plano Regional para a Região de Oé-Cusse Ambeno, iniciado em 2015, visou promover o desenvolvimento sustentável desta região de Timor-Leste, após os danos causados pela ocupação indonésia. O plano, aprovado em 2016, focou-se em infraestruturas essenciais (estradas, água potável, energia, saneamento) e na recuperação do património edificado. A visão principal era criar uma "Região Verde", valorizando a riqueza natural e cultural, com um modelo de desenvolvimento baseado na economia local e sustentável, que pudesse ser replicado em outras áreas do país.
O plano urbanístico adotou um modelo baseado em eixos de desenvolvimento e centros, alinhados com a economia tradicional, como a agricultura e a tecelagem. O projeto também abordou a criação de novos espaços públicos, essenciais para melhorar a interação social, já que, após a ocupação, as pessoas tinham o hábito de se reunir apenas em casa ou em encontros informais nas ruas. Nesse sentido, foram propostas intervenções para a frente ribeirinha, que incluiu estratégias para revitalizar os espaços urbanos.
Na área da habitação, foram desenvolvidos modelos incrementais de autoconstrução, incentivando o uso de materiais e técnicas locais, com um design contemporâneo adaptado ao estilo de vida e tradições da população. A simplicidade das técnicas construtivas foi fundamental, dado o limitado conhecimento técnico e a escassez de materiais de construção. Os modelos de habitação abrangem tanto as famílias locais como expatriados, como professores e médicos.
O processo envolveu uma forte componente de participação pública, com workshops e reuniões em várias zonas da região, e contou com a colaboração de estudantes portugueses, o que trouxe uma diversidade de abordagens e soluções criativas para o planeamento urbano e arquitetura da região.
O plano urbanístico adotou um modelo baseado em eixos de desenvolvimento e centros, alinhados com a economia tradicional, como a agricultura e a tecelagem. O projeto também abordou a criação de novos espaços públicos, essenciais para melhorar a interação social, já que, após a ocupação, as pessoas tinham o hábito de se reunir apenas em casa ou em encontros informais nas ruas. Nesse sentido, foram propostas intervenções para a frente ribeirinha, que incluiu estratégias para revitalizar os espaços urbanos.
Na área da habitação, foram desenvolvidos modelos incrementais de autoconstrução, incentivando o uso de materiais e técnicas locais, com um design contemporâneo adaptado ao estilo de vida e tradições da população. A simplicidade das técnicas construtivas foi fundamental, dado o limitado conhecimento técnico e a escassez de materiais de construção. Os modelos de habitação abrangem tanto as famílias locais como expatriados, como professores e médicos.
O processo envolveu uma forte componente de participação pública, com workshops e reuniões em várias zonas da região, e contou com a colaboração de estudantes portugueses, o que trouxe uma diversidade de abordagens e soluções criativas para o planeamento urbano e arquitetura da região.
DESENHOS
INFO
Localização: Oé-Cusse Ambeno, Timor-Leste
Ano: 2015
Arquitetura: MA Arquitetos, GEOTPU.LAB
Arquitetura Paisagista: MA Arquitetos, GEOTPU.LAB
Ano: 2015
Arquitetura: MA Arquitetos, GEOTPU.LAB
Arquitetura Paisagista: MA Arquitetos, GEOTPU.LAB