O edifício existente tinha funcionado como serviços, o projeto procurou mantem a sua relação de volumetria com a envolvente edificada e por se inserir numa zona histórica e de proteção da UNESCO, foi intenção salvaguardar a sua morfologia urbana, fachada e característica tipológica do edifício.
Assumiu-se uma solução de projeto numa coexistência e conexão entre duas temporalidades diferentes. Explorar a “história” do edifício num contexto de diálogo de uma intervenção contemporânea, consentânea com a atividade ligada às novas tecnologias. Trabalhar a luz, enquanto matéria-prima da arquitetura, reveladora da plasticidade escultórica dos espaços interiores e elemento unificador.
O projeto manteve os usos de clínica existentes na Santa Filomena e introduziu o novo uso de Hemodiálise no edifício que antigamente tinha sido um teatro antigo.