PORTA 7
INTRO
A “Porta 7” insere-se na Zona Velha do Barreiro, que corresponde ao aglomerado primitivo da Vila do Barreiro, constituído por um núcleo com traçado viário de características medievais e por um conjunto de quarteirões que se estendem ao longo da margem do Rio Tejo, de um traçado viário regular originário dos Séc. XVII e XVIII.
A propriedade contém um logradouro localizado a sul do Edifício 1 confinado por um conjunto de edifícios com volumetrias e épocas de construção diferentes.
O edifício principal, assume-se como uma “habitação extrovertida, sem fronteiras” (virada para o exterior).
Esta denominação resulta do desenvolvimento de um objeto arquitetónico que estabelece uma grande permeabilidade entre o exterior e o seu interior, assumindo o logradouro e a envolvente como uma “tela”, em toda a atividade da habitação.
A luz, trabalhada como elemento unificador dos espaços, revelando toda a sua plasticidade escultórica, torna-se a principal “matéria” da arquitetura, ora esbatendo fronteiras interior/exterior nas zonas sociais, ora modelando e pontuando os espaços de caracter mais privado.
Esta tipologia foi desenvolvida de forma a criar uma sucessão de espaços que nos projetam para o exterior ao longo das zonas sociais da habitação.
A organização dos espaços resulta da concentração das atividades mais privadas e noturnas libertando ao máximo os espaços para as outras atividades mais sociais, versáteis e diurnas, ou seja, uma planta livre, que possibilita a alteração do seu conteúdo consoante a vontade do utilizador, aumentando a sua identificação com a casa e otimizando ao mesmo tempo a circulação.
Os diversos enfiamentos visuais acompanham a pessoa ao longo dos espaços arquitetónicos, sendo estes percecionados como um somatório unificado.
Quanto aos segundos pisos dos edifícios 1 e 2, inverte-se este conceito para uma “habitação introvertida” (intimista).
Este conceito resulta da condicionante das dimensões do edifício a intervir, desenvolvendo um objeto que privilegia a permeabilidade entre os seus espaços interiores, assumindo o exterior como plano secundário em toda a atividade da habitação. Pretende-se deste modo, desenvolver um objeto arquitetónico que confira e transmita um sentimento de privacidade em relação ao exterior envolvente.
A organização dos espaços resulta da separação das atividades sociais e diurnas no piso térreo das atividades privadas e noturnas no primeiro piso, especializando desta forma cada piso na sua função do quotidiano.
Devido ao espaço reduzido do objeto arquitetónico a tipologia foi desenvolvida de forma a criar uma sucessão de espaços utilizando a luz natural, enquanto elemento unificador dos espaços interiores da habitação.
Em simultâneo o objeto arquitetónico desenvolve uma articulação entre duas temporalidades, explorando a “historia” na fachada norte que confronta com a rua e uma intervenção contemporânea na fachada sul, que confronta como logradouro.
Deste modo, a fachada norte é interpretada como “casca” que transpõe a simplicidade e as formas geométricas predominantes nos alçados adjacentes da designada Zona Velha do Barreiro, com o objetivo de valorizar, respeitar e interligar o objeto com a sua envolvente de uma forma subtil.
A propriedade contém um logradouro localizado a sul do Edifício 1 confinado por um conjunto de edifícios com volumetrias e épocas de construção diferentes.
O edifício principal, assume-se como uma “habitação extrovertida, sem fronteiras” (virada para o exterior).
Esta denominação resulta do desenvolvimento de um objeto arquitetónico que estabelece uma grande permeabilidade entre o exterior e o seu interior, assumindo o logradouro e a envolvente como uma “tela”, em toda a atividade da habitação.
A luz, trabalhada como elemento unificador dos espaços, revelando toda a sua plasticidade escultórica, torna-se a principal “matéria” da arquitetura, ora esbatendo fronteiras interior/exterior nas zonas sociais, ora modelando e pontuando os espaços de caracter mais privado.
Esta tipologia foi desenvolvida de forma a criar uma sucessão de espaços que nos projetam para o exterior ao longo das zonas sociais da habitação.
A organização dos espaços resulta da concentração das atividades mais privadas e noturnas libertando ao máximo os espaços para as outras atividades mais sociais, versáteis e diurnas, ou seja, uma planta livre, que possibilita a alteração do seu conteúdo consoante a vontade do utilizador, aumentando a sua identificação com a casa e otimizando ao mesmo tempo a circulação.
Os diversos enfiamentos visuais acompanham a pessoa ao longo dos espaços arquitetónicos, sendo estes percecionados como um somatório unificado.
Quanto aos segundos pisos dos edifícios 1 e 2, inverte-se este conceito para uma “habitação introvertida” (intimista).
Este conceito resulta da condicionante das dimensões do edifício a intervir, desenvolvendo um objeto que privilegia a permeabilidade entre os seus espaços interiores, assumindo o exterior como plano secundário em toda a atividade da habitação. Pretende-se deste modo, desenvolver um objeto arquitetónico que confira e transmita um sentimento de privacidade em relação ao exterior envolvente.
A organização dos espaços resulta da separação das atividades sociais e diurnas no piso térreo das atividades privadas e noturnas no primeiro piso, especializando desta forma cada piso na sua função do quotidiano.
Devido ao espaço reduzido do objeto arquitetónico a tipologia foi desenvolvida de forma a criar uma sucessão de espaços utilizando a luz natural, enquanto elemento unificador dos espaços interiores da habitação.
Em simultâneo o objeto arquitetónico desenvolve uma articulação entre duas temporalidades, explorando a “historia” na fachada norte que confronta com a rua e uma intervenção contemporânea na fachada sul, que confronta como logradouro.
Deste modo, a fachada norte é interpretada como “casca” que transpõe a simplicidade e as formas geométricas predominantes nos alçados adjacentes da designada Zona Velha do Barreiro, com o objetivo de valorizar, respeitar e interligar o objeto com a sua envolvente de uma forma subtil.
DESENHOS
INFO
Localização: Travessa do Alto do Hospital, Barreiro
Status: Concluído
Ano: 2018-2020
Cliente: Privado
Área: 200 m2
Levantamento Topográfico: Joaquim Vieira
Arquitetura: MA Arquitetos
Arquitetura Paisagista: MA Arquitetos
Especialidades: MD Engenharia, PA | Projetos de Engenharia
Obra: EngiBase
Fiscalização: MA Arquitetos
Fotografias: Sofia Dourado
Status: Concluído
Ano: 2018-2020
Cliente: Privado
Área: 200 m2
Levantamento Topográfico: Joaquim Vieira
Arquitetura: MA Arquitetos
Arquitetura Paisagista: MA Arquitetos
Especialidades: MD Engenharia, PA | Projetos de Engenharia
Obra: EngiBase
Fiscalização: MA Arquitetos
Fotografias: Sofia Dourado